sexta-feira, 1 de agosto de 2014

5 benefícios do aleitamento materno


Como 1º de agosto é o dia mundial da amamentação, conheça 5 (dos muitos) benefícios da amamentação para o bebê e para a mãe.

O leite materno é completo


Nada daquela história de que o leite materno é fraco. Isto é mito! As necessidades nutricionais do bebê são diferentes das dos adultos e o leite materno fornece todos os nutrientes (vitaminas, minerais, energia, açúcares, proteínas, gordura, água) de que o bebê precisa para o adequado crescimento e desenvolvimento.

O ideal é o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês (sem água adicional, sem nada) e complementar gradualmente esta demanda após o 6º mês – aí sim com água, líquidos, papas salgadas, papas doces de acordo com a aceitação do bebê e preferencialmente com a orientação de um profissional.

Outros benefícios incluem: o fortalecimento do sistema imunológico do bebê (pois os anticorpos da mãe passam para o leite), redução das chances de desenvolver alergias, inclusive em bebês prematuros (as proteínas do leite são da mãe, isto é, de material genético compatível com o do bebê), prevenção de diarreias e cólicas, é excelente para a futura dentição e fala (por estimular o crescimento adequado dos ossos e fortalecimento dos músculos da face), redução de mortes (por doenças infecciosas) e prevenção da obesidade, diabetes, pressão alta e colesterol alto.

Amamentar é econômico


Amamentar é gratuito e não promove desperdício.

Auxilia na formação do vínculo mãe-bebê


Ao nascer, o bebê se depara com um ambiente estranho, desconhecido, que pode causar dor e desconforto com o qual ele não consegue lidar, como por exemplo, a fome. O recém-nascido encontra no seio materno não só a sensação de “barriga cheia” (essencial à sua sobrevivência), mas também o calor e a textura do seio materno, o aconchego, o reconhecimento do rosto, da voz e o contato visual, que, dia após dia fortalecem o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

Auxilia na perda de peso da mãe


É claro que cada mulher perde peso em um ritmo diferente e que a perda de peso no período pós-parto depende da predisposição genética, do peso ganho na gestação, da alimentação e prática de atividade física, mas a amamentação pode dar um empurrãozinho.

Amamentar gasta cerca de 700 Kcal por dia, o que equivale a 1 hora de corrida! Além disso, em resposta à sucção do leite, o hormônio ocitocina é liberado e provoca contrações no útero que fazem com que ele volte ao tamanho normal.

Logo, quanto mais a mãe amamenta, mais calorias ela gasta para produzir leite e mais o útero se contrai.

Protege a mãe contra câncer de mama


Estudos apontam para a redução de 4,3% nas chances de desenvolver câncer de mama a cada 12 meses de duração da amamentação.

Portanto se você puder, amamente seu filho!

Referências:

Ministério da saúde. Saúde da criança: Nutrição Infantil – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar [Internet]. Brasília, DF. 2009. [acesso em 2014 Jul 31]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf

Shabert JK et al. Nutrição durante a gravidez e a lactação. In: Mahan LK, Escott-Stump S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Roca; 2005. p. 178-201.


Brasiliano S, Bucaretchi HÁ, Kachani AT. Aspectos Psicológicos da Alimentação. In: Cordás TA, Kachani AT. Nutrição em Psiquiatria. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2010. p. 23-33.

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